A discussão sobre esportes eletrônicos, ser ou não, considerados legalmente uma modalidade esportiva, pode chegar ao fim. A questão foi levantada pelo deputado João Henrique Caldas, do PSB de Alagoas, no Projeto de Lei 3450/2015 que, quer adicionar o inciso V ao artigo 3º da Lei 9.615/1998 que “institui normas gerais sobre desporto” para reconhecer o desporto virtual como prática esportiva. O projeto foi apresentado em outubro e aguarda parecer do relator da Comissão do Esporte (CESPO), criada em 2014 para cuidar de tudo o que envolve o esporte no país. A questão de tornar jogos online como, League of Legends, Dota 2 e outros games em uma categoria de esportes nacional, não é de hoje. O esporte da mente, assim como é conhecido no cenário de e-sports, nos últimos anos teve um grande destaque no Brasil. Outros países já consideram o e-sports um esporte, é o caso da Coréia do Sul, EUA, e China, que legalizaram o jogo de League of Legends, como prática esportiva. A mudança foi de extrema importância para cyber-atletas que, ganharam reconhecimento profissional, e menos trabalho para tirar vistos em competições internacionais. Até então os players tinham que conseguir vistos de turistas para competir, os quais nem sempre são acessíveis. No Brasil existe a questão do preconceito, muitos ainda não considerarem e-sports como esporte, e não associam a imagem de cyber-atleta como jogador profissional, igual acontece em outras profissões. Assim como o Xadrez e o Poker, o esporte eletrônico tem elementos competitivos, que não depende da sorte, se baseia nos princípios de jogo limpo e espírito esportivo. No caso do League of Legends, além de ser fortemente baseado em trabalho em equipe, precisa de habilidade, coordenação, preparo físico, concentração e estratégia. Fonte: x5tv Compartilhe isso:TweetWhatsAppTelegramMaisImprimirCompartilhar no TumblrCurtir isso:Curtir Carregando...